sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Baile de Máscaras

Não gostei do meu último post. Quer dizer, gostei da essência, mas não de como passei a mensagem. Então prometo que tentarei me sair melhor nesse.
Acredito que você, com certeza, já foi, ou pelo menos já viu em algum filme, um baile de máscaras. Onde as pessoas se escondem atrás de um artefato para aproveitarem a festa sem serem reconhecidas. Como no filme “De Olhos bem fechados” de Stanley Kubrick, com aquela cena da seita que as pessoas usam máscaras e fazem... Bem, deixa pra lá, quem já viu sabe do que eu estou falando. Haha.
Mas voltando ao cerne da questão percebo quantas semelhanças existem entre o baile do meu título e a nossa vida real. Por quê temos que viver atrás de máscaras? Escolhendo palavras, fingindo reações, sorrindo tolamente, matando a sinceridade e sufocando sentimentos? Tudo isso em prol do quê? De sermos melhores aceitos? De não magoarmos pessoas?
O mundo é repleto de falsidade. Quer melhor exemplo que o Orkut? Lá parece que todos são perfeitos, extremamente felizes, não têm problemas e são rodeados de milhares de amigos... Mas por trás de tudo isso existem pessoas carentes, sozinhas, desmotivadas e tristes!
Precisamos derrubar nossas máscaras, colocar nossa cara a tapa e agüentar as conseqüências de sermos nós mesmos!
Agora falando na primeira pessoa do singular, e não mais no plural. Chegou a hora de revelar todas as verdades que guardei aqui dentro. Basta de falsas palavras, de atitudes indiferentes. Se eu estiver feliz, serei feliz. Se estiver triste, serei triste. E não aquilo que pode te impressionar mais.

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